terça-feira, 9 de agosto de 2011

- E então, o que me diz?

-Nada, nada. Fico apenas calada, observando-te enquanto posso. Um dia, talvez eu não possa mais, talvez eu não queira mais. Enquanto eu posso, enquanto eu quero, te observo, te sigo, te tomo com café e sem mais poesias. É assim que tenho você. Assim. Na minha mudez que grita seu nome-vida pelos meus poros. Nos meus cabelos que brilham o brilho dos seus olhos. Nos seus tantos jeitos de falar e cantar. É assim que tenho você e que quero você. Perto, tão perto que nem você mesmo pode saber o quão perto está e nem que eu queira, consigo te levar pra longe.

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