terça-feira, 14 de dezembro de 2010

L'excessive

Chegou a hora d'eu ir.
Roupas, dinheiro, o vinho santo
Deixei tudo em seu devido canto
Mas eu...
Sei que não caibo mais aqui.

Minha múltipla personalidade
Não permite esconder:
Preciso engolir, devorar,
Me perder, me achar... Fugir, sem ter um cais
Saciar minha sede de mais.
Amo você, mas mais ainda a minha liberdade.

E na grandeza da cidade, as coisas cruas da vida:
Nos corpos, observo as feridas
Nas almas, sinto as ausências
Nos corações, restam carências
Nas mentes, só as loucuras...
Cada homem, uma criatura

Não sei onde vou chegar
E quero que ninguém me siga.
Não sei se um dia vou parar
Ou se alguma coisa vou conseguir...
Mas vou. Sem máscaras, proteções ou escudos,
Vou atrás de tudo: tudo aquilo que me instiga.

Um comentário:

  1. lindo texto...mas um cadim triste

    Vim lhe desejar boa tarde a aproveitar para deixar uma mensagem...
    :)
    Obrigada por ser uma flor do meu jardim em 2010.Obrigada pelo seu carinho e que nossa amizade continue a florescer em 2011.
    Que o seu Natal, seja iluminado e feliz!
    Que Deus abençoe a você e aos seus e que você sinta toda alegria de poder estar ao lado das pessoas que você ama.
    E que no Ano Novo, as suas sementes floresçam e que os seus sonhos se tornem realidades.
    Beijos na alma!
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