Há, no seu jeito de querer o meu sangue, e querer a minha paz, e querer a minha dor; algo de doce. Há, no silêncio do seu riso um som que perfura meus tímpanos, e perfura minhas veias, e consome minha alegria. Algo que no último instante me faria implorar pela morte, pois a eternidade seria pior.
Há, nesse ódio recíproco, algo de amor.
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