segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O peso da leveza

Desabafo aqui o meu auto-desprezo.
Por todas as vezes em que eu fui confortado por suas palavras que, de tão doces, me soavam como mentiras... Por seus gestos de carinho que, de tão certeiros, me traziam a sensação de ser o milésimo a sentí-los... Até mesmo pelo seu sorriso que, de tão ingênuo, parecia ter a manha de conquistar a todos.
Você sempre esteve aqui, mas também esteve sempre em vários lugares. Você não era minha, e disso eu sempre tive certeza. Você é fácil de ler.
Assim como me satisfez, parece que também soube suprir outros vários corpos, olhares, bocas... Coisa que eu nunca soube fazer.

3 comentários:

  1. Coisa de pessoas que são volúveis, e se deixam levar pelo momento...
    Vim te desejar boa noite
    Beijos na alam!

    Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
    Clarice Lispector

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  2. É incrível como a facilidade pro outro, de viver por aí, borboleteando é barata, e pra nós, cara demais. Sou como tu: me dôo a um só relacionamento, e na maioria das vezes, quebro a cara. Feio.
    Mas flor, boa sorte pra nós! Fé, força, e luz.
    Beijo enorme

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  3. mtaz vezes, parece que sei de tudo o que fala, de cada momento.
    te adoro

    beijos,

    Phi.

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